Você tem um sorriso singular e uma mente do caralho. Aguça os desejos mais intensos e explosivos que dominam o meu ser. Cospe e vomita talento o tempo todo de um jeito que eu tenho até vergonha de chegar perto e me decepcionar. Eu sou louca e você é um anjo louco também, nossa vida não é um romance de Shakespeare, se fosse eu chegaria perto do jeito que eu bem queria, não da forma em que o mundo me obriga. Fugiria com você para um lugar onde ninguém me proibiria de me apaixonar e quem sabe começar a amar-te como mulher. Agora eu sou filha da puta e cultivo isso como uma parte de mim. Sou um ser quase vazio aceitando o fracasso pessoal e vivendo cada dia como se eu fosse me matar pela madrugada. As pessoas ficam me dizendo o tempo todo aquelas frases que as mesmas aprenderam em livros de auto-ajuda cheias de uma pseudo-razão que me passa um ódio extremo. Tenho uma raiva quase incondicional nesse meu coração novinho sobre diversos tipos de pessoa. Incluindo o grupo que eu mesma participo.
“O fracasso pessoal ocorre quando você tem o mundo em suas mãos, jovem, bonita, com as espinhas no rosto sendo quase exiladas do corpo não tão magro, mas extremamente sedutor. Quando chovem os convites para baladinhas onde tocam rock antigo e blues, caras bonitos dançando rockabilly, som punk e pesado, headbanges e aquela sensação de nunca é bom o bastante invade sua mente quase doentia. Vinho barato, conhaques com misturas absurdas e trepadas quase frígidas enquanto saboreia o gosto azedo do medo disso durar para sempre.”
Dizem que eu tenho talento/dom ou qualquer uma dessas palavras que expressam que nós fazemos alguma coisa que agrada certas pessoas. Mas quem eu queria agradar nesse exato momento só me faz assustar. Necessito dizer milhares de coisas, só que na hora de dizer mesmo eu não me lembro de nada concreto.
FOI BEM NESSA HORA QUE EU PAREI DE ESCREVER E NUNCA VOLTEI.